Fãs de K-pop, brasileiras são atraídas à Coreia do Sul e forçadas à prostituição!

Letreiro com o nome da cidade em Seul, na Coreia do Sul Foto: Bruno Rosa/ Agência O Globo

Boa tarde gente, o primeiro post do dia é sobre um assunto muito sério. Conforme vocês vão lendo a matéria iram entender melhor, mas já lhes aconselho a ficarem atentos se receberem alguma proposta desconhecida, caso queiram se tornar artistas de K-POP é necessário que conversem diretamente com o CEO da empresa desejada e não se deixem levar pela conversa de alguém que diz que "pode ajudá-la".

Agora vamos à notícia:

Segundo Itamaraty, o esquema foi descoberto a partir do pedido de ajuda de uma das vítimas.

Com a promessa de se tornarem artistas de "k-pop", sete mulheres brasileiras foram vítimas de tráfico sexual e acabaram forçadas a se prostituir naquele país. Segundo o Ministério das Relações Exteriores, as vítimas estão sendo atendidas pela embaixada do Brasil em Seul e os suspeitos de envolvimento no esquema de exploração foram detidos pela polícia sul-coreana.

Relato feito pela imprensa sul-coreana informa que as brasileiras, recrutadas em julho e com idade entre 20 e 30 anos, foram forçadas a se prostituir. Com as passagens compradas pelos aliciadores, as mulheres tiveram seus passaportes confiscados, os voos de volta cancelados e foram confinadas em alojamentos na província de Gyeonggi.

De acordo com o  Itamaraty, a polícia local entrou em ação a partir de um pedido de socorro realizado por uma das vítimas, no último dia 17 de agosto. Como resultado da atuação policial, as brasileiras foram resgatadas e os cidadãos coreanos presos.

"As vítimas foram encaminhadas pela polícia coreana ao centro de proteção e apoio a mulheres estrangeiras, de onde deverão retornar em segurança para o Brasil. A embaixada continuará acompanhando com toda atenção o caso", informou o Itamaraty, em nota divulgada nesta quarta-feira.
O órgão não  deu mais detalhes, como nomes e outros dados relacionados à privacidade das vítimas. O sigilo quanto a esses dados faz parte do atendimento a cidadãos brasileiros no exterior.

Fonte: Jornal O Globo

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